As duas casas de Israel

|

Em Gênesis 13:15-16 o Senhor promete a Abrão que toda a terra que ele via seria herdada pela sua descendência para sempre e que esta descendência seria como o pó da terra.
Um pouco mais adiante, Deus reforça a promessa para Abraão e diz que a sua descendência seria como as estrelas do céu e como a areia do mar e que, por intermédio de Abraão, todas as famílias da terra seriam benditas. (Gn. 22:16-18)
Deus fez uma aliança com Abrão em Gênesis 17:07 e disse que essa aliança iria ser perpétua através da sua descendência. Abraão teve alguns filhos, mas a Palavra dá destaque a dois destes filhos: Ismael (Gn. 16:15) e Isaque (Gn. 21:03-05). Ismael não era o filho da promessa dada a Abraão e Sara (Gn. 17:15-16), pois foi gerado por Agar (Gn. 16:16), logo a aliança de Deus não era com Ismael e sim com Isaque (Gn. 17:19-21).
A promessa feita a Abraão é novamente proferida à Isaque (Gn. 26:03-04). Ora, claramente vemos que agora precisamos saber qual o rumo que a bênção tomaria já que Isaque também teve filhos. Em Gênesis 25 a Bíblia narra que Isaque orou a Deus para que Rebeca lhe concedesse filhos. Deus ouviu a oração de Isaque e Rebeca ficou grávida de gêmeos. Mas, a partir do verso 23 a Palavra nos mostra que DUAS NAÇÕES e DOIS POVOS estavam no seu ventre! O primeiro filho (peludo) o chamou de Esaú e o segundo de Jacó.
Jacó na terra de Harã começa a sonhar com uma escada posta na terra que subia até aos céus e que anjos subiam e desciam dela. E neste momento, o Senhor estava acima da escada e dizia a Jacó:

“Eu sou o Senhor Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra” Gn. 28:13-14.

Esaú vendeu sua bênção de primogenitura a Jacó em Gn. 25:31-33. Sendo assim,  vemos claramente aqui que a bênção agora estava com Jacó e não Esaú conforme Gn. 28 e se estenderia ao mundo.
Jacó teve 12 filhos e desses doze filhos seria feita a nação de Israel. Em Gn. 35:10-12 Deus muda o nome de Jacó para Israel e reforça a ele a promessa feita anteriormente a Abraão e a Isaque e ainda diz que uma MULTIDÃO DE NAÇÕES sairiam dele e que REIS procederão dele.
Os doze filhos de jacó se tornariam os cabeças das 12 tribos de Israel (Gn. 49; Ex. 28:21). Ora, agora as bênçãos de Deus estão sobre as 12 tribos e sobre todo o Israel!

Em Gênesis 48 acontece um episódio interessante. José, filho de Jacó/Israel, está levando seus filhos Manassés e Efraim (filhos de uma gentia Egípcia Asenat) para receberem a bênção do avô. Entretanto, Israel estava com dificuldades na visão por causa da idade avançada e José sabendo disso levou os filhos ao avô já na posição tradicional da bênção com Efraim (Frutífero) na sua mão direita, à esquerda de Israel, e Manassés (Primogênito) na sua mão esquerda, à direita de Israel. Nessa ocasião Israel abençoa a José e logo após abençoa os meninos e com as mãos invertidas dá a bênção “maior” para Efraim e não Manassés.



Ora, por quê Israel fez isso? A resposta está na continuação do texto:

“Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés. E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça. Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações”. Gn. 48:17-19

Que fato maravilhoso! Deus através de Jacó/Israel profetiza que de Manassés sairia UM POVO mas que de Efraim sairia uma MULTIDÃO DE NAÇÕES a mesma promessa dada a Jacó anteriormente. Jacó/Israel ainda diz que os meninos se multiplicariam como PEIXES, no meio da terra. E para finalizar a bênção, Jacó/Israel diz a José que ele iria tornar à terra de seus pais.


O interessante é que a palavra “multidão” empregada aqui é traduzida como “multitude” na versão inglesa King James (KJV) e no hebraico como “mlo’”. Que significa “plenitude ou totalidade” em português e “fullness” em inglês. Estas são as mesmas palavras usadas em Dt. 33:16, tanto em português, quanto em inglês e hebraico; onde Deus declara sua benevolência à terra e sua plenitude. Essa mesma palavra irá aparecer em Rm. 11:25 onde Paulo se refere a um segredo. Qual segredo era esse? O tempo da PLENITUDE dos gentios. Portanto, de Efraim sairia a plenitude dos gentios.
Ora, Jesus quando estava na terra realizou o milagre da pesca maravilhosa e ainda disse aos discípulos que a partir dali eles seria pescadores de homens! Confirmando a bênção dada a Efraim. (Lc. 05:05-10).
Esta bênção é mencionada em 1Pe. 02:09-10, parafraseando Os. 01:10 e confirmada em Rm. 09:25-26.



Em 1Rs. 11 e 1Rs. 12 o rei Salomão começa a confessar seus pecados e a Palavra diz que Deus se ira contra Salomão por ter se desviado do Senhor, o Deus de Israel. O Senhor diz a Salomão que o reino seria rasgado, ou seja dividido, pelo próprio Deus.

As 70 semanas de Daniel

|


Em Daniel 02:24-45 Deus mostra para o rei Nabucodonosor uma grande estátua e o profeta Daniel a interpreta logo a seguir. As partes da estátua são 4 reinos que iriam dominar uns sobre os outros. Quando Daniel explica o sonho em determinado momento ele explica as pernas de ferro e logo depois os pés de barro e ferro. Esta é uma alusão clara de que os pés seriam continuação das pernas e a palavra em português “mistura ou misturado” aparece várias vezes neste texto. Na versão inglesa King James de 1769 (KJV) a palavra é “mixture ou mixed”. O interessante é que no hebraico essa palavra significa “mistura, misto, tarde ou “`arab”. Alguns traduzem diretamente para “Arábia”.


A palavra “tarde” é uma espécie de mistura, pois não é exatamente dia e nem exatamente noite, por isso em alguns textos esta mesma palavra é traduzida como “tarde”.
Os 10 dedos da estátua estão diretamente ligados com os 10 chifres da besta do quarto animal. Em Ap. 17:09-13 a palavra nos informa que os 10 chifres são 10 reinos, logo, os 10 dedos também são 10 reinos. A autoridade desses reinos está ligada com Ap. 13:01 onde é mostrado que a besta dos dez chifres possui 10 diademas.
É interessante notar que a besta citada nos livros de Daniel e Apocalipse sempre aparece como:

  • A besta que era, não é e aparecerá;
  • A besta que era, não é e virá do abismo;
  • A besta que era, não é e será o oitavo rei.

Os dez dedos, portanto, são os dez chifres com dez diademas e são uma mistura de povos.

Em Daniel 09 vemos mais uma coisa interessante, quando o profeta começa a orar por Jerusalém na hora do sacrifício da tarde. O profeta havia lido em Jeremias que a desolação de Jerusalém iria durar 70 anos. E partir daí no verso 11 o profeta diz sobre uma maldição que iria atingir Israel. Neste contexto, a palavra “maldição” em português significa “curse” na versão King James (KJV) e “´alah” em hebraico e pode significar “juramento, blasfêmia”.
A serpente de Gn. 03:13-14 é o dragão vermelho de dez chifres de Ap. 12. Em Ap. 12:09 a Palavra diz que o dragão é a antiga serpente. Portanto, esta é maldita! Na ocasião a palavra “maldita” é explanada como “cursed” na versão KJV. E signica “´arar” em hebraico que é traduzido como “feroz, amargo, praga, flagelo, anátema”



Calma, o leitor precisa ligar pontos importantes. Estamos descortinando princípios fundamentais para a explanação das 70 semanas narradas em Dn. 09:24-27. Veja, em Daniel 02 a Palavra nos cita “arábia, mistura”. Em Daniel 07 os “povos, mistura, 10 chifres” e em Daniel 09 a “maldição, alah”. Essas revelações serão muito importantes nos demais estudos que virão.

Por enquanto, vamos a explicação da estátua de Daniel 02:
Ouro - Cabeça de Ouro (Dn. 02:32) = Império Babilônico (Babilônia);
Prata - Peito e 2 Braços de Prata (Dn. 02:32) = Império Medo-Persa (Pérsia);
Bronze - Quadris e Coxas de Cobre/Bronze (Dn. 02:33) = Império Macedônico (Grécia);
Ferro – 2 Pernas de Ferro (Dn. 02:33) =  Império Romano (Ocidental e Oriental);
As 2 Pernas representam Império Romano em suas 2 faces:
O Império Romano Ocidental: com sede em Roma, teve sua queda em 476 d.C.
O Império Romano Oriental: com sede em Constantinopla, o qual continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla. De onde surge o Império Otomano, com o cerne na atual Turquia (Ap. 02:12,13), tendo como capital a cidade de Constantinopla, tomada ao Império Bizantino em 29 de maio de 1453. A partir de 1517, o sultão Otomano era também o Califa do Islã, e o Império Otomano era entre 1517 e 1922 (ou 1924) o sinônimo de Califado, o Estado Islâmico.
A parte Ocidental (Roma) absorveu “Igreja-Estado” o Cristianismo (Catolicismo). A parte Oriental (Oriente Médio) absorveu o Islamismo (Muçulmanos). Interessante?! Tendo em vista as traduções da palavra “maldição” explanadas anteriormente.
Porque não se pode ignorar isso? Porque as 2 pernas tentam andar juntas no final (pés) mas não conseguem!
Ferro e Barro - Pés e 10 dedos em partes de Ferro e Barro (Dn. 02:33) é o Governo do Anticristo com 10 reis, esses 10 reis farão alianças, porém não conseguirão encontrar equilíbrio se tornando um reino dividido, mediante tal situação entregarão a autoridade ao anticristo (Ap. 17:12-13)
A Pedra cortada sem auxílio de mãos (Dn. 02:34,45) é Cristo! A Pedra destrói a estátua. Na vinda de Jesus, o Anticristo e o Falso Profeta são lançados no lago de fogo. A Pedra transforma-se num grande monte que enche a terra (Dn. 02:35) isto é: O Reino Eterno de Cristo.
Quando Deus deu a Nabucodonosor a visão da Grande Estátua (que representava os Reinos do mundo até o Fim da História), ficou claro para ele que ele era apenas a cabeça de ouro (Dn. 02:37,38), mas que seria passageiro, apesar de todo reinado, poder, força e glória.
Sendo assim, ciente de que o ouro estava ligado ao seu reino, ele desafia a Deus fazendo uma estátua totalmente de ouro. Querendo dizer com isso que seu reino era eterno! Uma figura da “imagem da besta” (Ap. 13:14,15) foi simbolizada nessa estátua de Nabucodonosor totalmente de ouro e ele mesmo decretando a sentença da pena de morte aos que não se prostrassem e adorassem à sua imagem (Dn. 03:11).


Mais adiante na próxima visão (Dn. 07:02-08) o mar é frequentemente usado em visões bíblicas como símbolo de “nações” em tribulação (Is.17:12-13); “quatro ventos” do céu são usados para indicar os quatro pontos cardeais – norte, sul, leste e oeste – e simbolizam toda a terra. Cada um dos “quatro animais, grandes” representam um reino, correspondente aos reinos relacionados à imagem de Nabucodonosor. Daniel viu, então, uma enorme sala do trono, onde o Deus da história dispensaria seu juízo contra os animais grandes e seus reinos seriam entregues a “um como o Filho do Homem”.

A besta que era e não é, mas aparecerá

|



Daniel 07:07-14 fala do último animal que tinha 10 chifres e depois se levanta um outro chifre menor que falava coisas grandiosas. No mesmo capítulo 07 nos versos 19 a 27 Deus revela a Daniel que este animal fará guerra contra os santos que lhes serão entregues na mão por um tempo, e temos e metade de um tempo até que venha o ancião de dias para o destruir.


A expressão filho do homem significa semente de Eva. Quando Daniel afirma sobre o filho do homem ele está apontando para Jesus que se encontra com o ancião de dias (Deus) (Dn 07:13). Mas no verso 09 do capítulo 07, o ancião de dias é Jesus. Lembra quando Jesus diz: Eu e meu pai somos um! (Jo. 10:30). Em apocalipse 01 a partir do verso 12 Jesus se declara como ancião de dias. Portanto, quem vem nas nuvens fazer justiça aos santos é o ancião de dias, Jesus. E ele só vem após a tribulação (tempo, tempos e metade de um tempo), pois o chifre pequeno ainda está fazendo guerra contra os santos. E no final os santos receberão o reino.
Em Daniel capítulo 12 que é uma explanação de Daniel 07, o profeta pergunta ao anjo vestido de linho: Que tempo haverá até o fim das maravilhas? O anjo responde: Depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo (Dn. 12:06-07). Estes tempos são 3 anos e meio, ou 42 meses, ou 1260 dias que estão na última semana das 70 semanas de Daniel. Em Daniel 04 há uma alusão aos tempos quando os 7 tempos onde o rei Nabucodonosor esteve como animal. Estes 7 tempos foram 7 anos.
Quais são as maravilhas que o profeta pergunta? Ora, é a tribulação e a ressurreição descritas em Daniel 12:01-02. Não há uma ressurreição anterior, só essa. No contexto da 6º trombeta em Apocalipse 10:07, João nos dá o paralelo com Daniel 12 e mostra novamente o anjo com o braço estendido e jurando por aquele que vive para sempre e diz que não haverá mais tempo.
Na sétima trombeta em Apocalipse 11:15-19, neste momento Jesus começa a reinar e o verso diz claramente: Aquele que és e que era, mas não há aqui “o que há de vir” mostrando que ele já veio. Neste mesmo contexto, Paulo nos afirma que Deus nos livra da ira futura (I Ts. 01:10), mas não nos livra da tribulação. Lembre-se que o chifre pequeno está fazendo guerra contra os santos antes da última trombeta que anuncia a vinda do Senhor. Ira de Deus é diferente da grande tribulação. A ira de Deus é derramada nas 7 taças como descrito em Ap. 16. E essa ira de Deus só sobrevém à terra na sétima trombeta.
Vozes de trombeta são as igrejas. Ou seja, as 7 igrejas tocam as 7 trombetas. E as 7 igrejas estão figuradas nas 2 testemunhas que terão o poder de até fechar os céus. É por isso que as nações se iram contra os santos e o ancião de dias vem para salvá-los.

Em Apocalipse 11 versos 01 ao 14 é revelado as duas testemunhas que estarão profetizando 1260 dias. Neste tempo as testemunhas terão muito poder, semelhantes aos de Moisés e Elias e após este tempo a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá, serão mortas e expostas em praça pública. Lembra da besta de Daniel 07:21 que faz guerra contra os santos e os vence? Este é o chifre pequeno. Por quanto tempo as testemunhas pregam mesmo? 1260 dias e serão expostas por 3 dias e meio. (Ap. 11:03, 09) E quanto tempo o chifre pequeno reina após este episódio? 42 meses. (Ap. 13:05). Ora, 42 meses também são 1260 dias! Isso é certo, 42 + 42 = 84 / 12 = 7 anos!
Por que a arca da aliança está no mesmo contexto da sétima trombeta? Se o sacerdote entra no santo lugar (Hb. 09:12) quando ele sai, os pecados do povo já estão expiados e agora é a hora da festa dos tabernáculos, que é o milênio.
Apocalipse 13:01-07 é revelada outra besta que compila todos os demais animais de Daniel 07. Isso se dá pois, como veremos adiante, cada animal simboliza um império e a medida que os impérios são conquistados um pelo outro, o poder do antigo império se funde ao poder do novo império. Logo, a besta de Ap. 13 é a fusão de todo este poderio dos impérios passados.


Resumindo: Neste contexto a palavra revela que a besta proferia arrogâncias e blasfêmias contra Deus e tem autoridade de atuar por 42 meses. Ora, esta é a mesma besta de Daniel 07, explicitamente figurada no chifre pequeno e que fará guerra contra os santos por 3 anos e meio. Se as testemunhas têm de profetizar por 42 meses e após esta profecia a besta faz guerra por 42 meses, logo são 84 meses que se dá 7 anos. O chifre pequeno será um homem, o anticristo, o oitavo rei (Dn. 12:08-10).

Texto escrito por: Wagner Bortoletto

As 7 festas proféticas do Deus de Israel

|


A palavra festa ou estações no original hebraico é escirta como “mow’ed” que significa “tempo determinado”. 2 Cr. 08:13.

A primeira festa é a FESTA DA PÁSCOA/ÁZIMOS em hebraico “Pêssach/Matzot” celebrada no dia 14 do primeiro mês (Calendário Lunar) com duração de sete dias. Ex. 23:05; Ex. 23:15. Esta festa aponta para Cristo, o cordeiro pascal, para o livramento do povo do Egito e para a igreja, sem fermento. Ex. 12 e I Co. 05:07-08. A festa dos ázimos ou asmos era celebrada dentro da festa da páscoa e durava do dia 15 ao dia 21. (Ez. 45:21).

Após os asmos, o Sábado seguinte começa a segunda festa, a FESTA DAS PRIMÍCIAS em hebraico “Bikurin” era realizada no Domingo (Lv. 23:11). No primeiro dia desta festa o povo era aceito por Deus e nesse dia festeja-se o início da colheita e é também o primeiro dia das sete semanas em que se conta o ômer até o quadragésimo nono dia, após o qual se celebra a festa de Shavuot ou Tabernáculos ou Semanas, no quinquagésimo dia. Portanto, Tinha a duração de 7 semanas de 7 dias. Lv. 23:15-17. A oferta das primícias dada por Deus foi o próprio Jesus, isto é afirmado em I Co. 15:20-23.
Contagem do Ômer ou Sefirat Ômer é o nome dado a contagem dos 49 dias ou sete semanas entre Pêssach e Shavuot.
Embora a palavra hebraica para casamento seja חֲתֻנָּה, Chatunah, apesar disso é comum também se usar o termo בִּכּוּרִים, Bikurim, primícias para fazer referência ao mesmo. O encontro de Ruth, uma moabita convertida ao judaísmo com o judeu Boaz ocorreu na época das colheitas, encontro esse que teve como consequência o casamanto de ambos.
Dentro da festa das primpicias que durava 49 dias, no dia 50 se comemorava a FESTA DOS PENTENCOSTES em hebraico “Shavuot”, onde era necessário levar 2 pães até o sacerdote. Estes dois pães representam as duas casas de Israel. (Lv. 23:15-17). Pão asmo, Matzá no hebraico é o pão sem fermento. E levedados, significa com fermento, Chametz no hebraico.

Nota:
a) חַלֹּת, chalot é o plural de חִלָּה, chalá.
b) מַצּוֹת, matzot é o plural de מַצָּה, matzá.

 

©2009 Nazireus Gaditas | Template Blue by TNB