Festas Judaicas

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Às vezes, esquecemos que nossas raízes Cristãs são Judaicas e não Romanas e/ou Gregas. Devemos restaurar as festas que Senhor estipulou à seu povo e não acatar às festas Romanas. 

Yom Tov ou festival é um dia, ou vários dias observados pelos Judeus como uma comemoração sagrada ou secular de um importante evento da História Judaica. Em Hebraico, os feriados e os festivals judaicos, dependendo da sua natureza, são chamados de yom tov ("dia bom"), chag ("festival") ou taanit ("jejum").
As origens das várias festas judaicas geralmente encontra-se nas mitzvot (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna história de Israel.

 
Rosh Hashanah — O Ano Novo Judaico

O Rosh Hashaná é o Ano Novo Judaico e Dia do Julgamento, no qual Deus julga cada pessoa individualmente de acordo com as suas acções, e faz um decreto para o próximo ano. O festival é caracterizado pela mitzvah (mandamento) especial de tocar o shofar.
  • Durante um número variável de dias antes de Rosh Hashaná, entre os Judeus Ashkenazim, e todo o mês de Elul entre os Judeus Sefarditas, são acrescentadas rezas especiais nas orações matinais, conhecidas como Selichot.
  • Erev Rosh Hashanah (véspera do primeiro dia) — 29 Elul
  • Rosh Hashanah (ראש השנה‎, em Hebraico) — 1–2 Tishrei
Rosh Hashanah considerado pela Mishná como o novo ano para calcular os anos do calendário, leis de shmita (ano sabático) e o Jubileu, dízimos de vegetais, e plantação de árvores (para determinar a idade de uma árvore).
De acordo com uma opinião da Torah Oral (a tradição oral judaica), a criação do Mundo foi completada no Rosh Hashaná. A recitação de Tashlikh ocorre durante a tarde do primeiro dia. O Judaísmo ortodoxo celebra dois dias de Rosh Hashaná, tanto em Israel como na Diáspora. Os dois dias juntos são considerados um yoma arichta, um "dia longo" único. Um número significativo de comunidades judaicas reformistas celebram apenas um dia de Rosh Hashaná.


Rosh Ha Shaná

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 Hoje (23/11/2012) no calendário judaico é dia 9 do mês de Kislev (Kislimu) do ano de 5773.
Rosh Ha Shaná

A celebração de Rosh há Shaná (literalmente: “cabeça ou primeiro do Ano”), marca o início do ano judaico e é celebrado no primeiro dia do mês de Tishrei. Na verdade, alguns rabinos dizem que Rosh Há Shaná é o aniversário da criação, e que estaríamos completando 5773 anos de existência. Já outros rabinos afirmam que esta contagem iniciou-se logo após o dilúvio, e que os anos desde a criação até o dilúvio podem se estender por milhares ou até milhões. Todos sabem que no calendário bíblico o ano novo começa com o 1° mês, o mês de Nissan (geralmente em março/abril), com a festa da Páscoa como marco. Mas após o exílio na Babilônia, a contagem dos meses sofre alteração cronológica e nominal, e o primeiro mês passa a ser o sétimo (Tishrei).  O dia da Trombeta, ou Yom Teruá, é celebrado no 1° dia do 7° mês, com grande convocação e toque do shofar (Lv 23:24-25).

Rosh Há Shaná é a única festa celebrada onde não há a explicação clara, da parte do Eterno, sobre sua origem ou memorial. Todas as festas no calendário judaico estão associadas a eventos ou à preservação da memória dos feitos do Eterno para com o nosso povo, tal como Páscoa (Libertação do Egito), Shavuôt (dádiva da Lei no Sinai) e Sucôt (lembrança da peregrinação no deserto). Mas Yom Teruá (Rosh Há Shaná) não é conectada a nenhum feito ou evento histórico na Torá. Muitos rabinos crêem que Yom Teruá é uma festa que anuncia o retorno do Messias, sendo o toque do Shofar um aviso para que Israel e as nações se preparem para recebê-lo. Há uma interessante correlação entre o dia de Yom Teruá (Rosh Há Shaná) e o retorno do Messias, no texto do rabino Shaul em ITs 4:6.

 

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