O ser Tripartite

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Durante muito tempo uma coisa intrigou a humanidade, Deus é único? Com o passar dos tempos descobrimos pela revelação da Palavra de Deus que Deus não é único, no sentido de sozinho, Ele é três em um, Ele é somente um Deus, mas não é sozinho. Como assim? Você me pergunta. Deus é triuno, ou seja, três “dentro” de um só, Ele é tripartite, ou seja, se divide em três sem a necessidade de se separar. Como sabemos hoje, Ele é Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, são três personalidades em uma só. Isso é algo que nossa mente não consegue aceitar com facilidade, devido aos nossos conceitos desse mundo, baseado em nossas leis físicas naturais (as leis espirituais, geralmente, confrontam as nossas leis físicas). Segundo o livro de Gênesis, o homem foi feito imagem e semelhança de Deus. A imagem nos fala da natureza espiritual, das qualidades e da essência, mas a semelhança está justamente no ser tripartite, pois também somos três em um.
Portanto, somos corpo, alma e espírito, diferentes dos animais que segundo a visão cristã não têm alma e sim só corpo e instinto para a sobrevivência (não têm alma pelo fato de não poderem se salvar, porque não há pecado nos animais)

I Tessalonicenses 05:23 - E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

 O Corpo é nossa parte carnal propriamente dita, a matéria orgânica. A Alma é nossa mente onde há as faculdades da emoção, vontade, decisão, raciocínio e livre arbítrio. Nosso espírito é a parte que se comunica diretamente com Deus e o mundo espiritual e é também a essência que nos mantém vivos segundo a Bíblia. Por este motivo não podemos ser homicidas, pois só Deus tem o direito de retirar e/ou dar a vida.

Tiago 02:26 - Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.


Nazireus Gaditas

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Como vimos a palavra Nazireu significa separado, consagrado, dentre outros atributos daqueles que fazem um voto com o Senhor. Gadita significa valentes, homens de guerra, fortes e corajosos.
Um Nazireu Gadita é aquele que se separa para o Senhor, que mantém um relacionamento íntimo com o Pai e ainda é um Guerreiro da Luz, um Valente do Senhor.

Valentes pela verdade, pura e plena e sem dogmas humanos. Falamos como Martinho Lutero "só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja". Lutamos pelo Cristianismo puro, simples e verdadeiro.

Este blog tem o intuito de alertar e ensinar a igreja, de sermos sensatos e cautelosos, pra que a igreja se torne realmente Igreja de Cristo, a Noiva do Cordeiro. E que possamos não nos conformar com este Cristianismo deturpado e contaminado que temos visto nestes dias.

Neste blog será colocado matérias referentes a vários assuntos, tais como ensinos teológicos como filosóficos, falaremos de coisas espirituais e naturais e iremos discorrer sobre assuntos do dia-a-dia mas, que são de extrema importância para o conhecimento de todos àqueles que participam da vida cristã normal da igreja e querem não fazer uma nova reforma mas, voltar às origens descritas no livro de Atos.

Um abraço a todos e sejam bem vindos!!!



Wagner Bortoletto
Gerenciador do blog

Ser Gadita

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Estas passagens abaixo falam dos Gaditas que se uniram a Davi ainda no deserto. Um Gadita de Jesus seria um guerreiro (no bom sentido do termo) valente, pronto a se colocar a serviço do Senhor.
A benção de Gade começa pelo seu nome, pois este significa fortuna. Gade foi o sétimo filho de Jacó com Zilpa serva de Lia e quando ele nasceu. Lia gritou: Afortunada! (Gn 30:11)


Gaditas está descrito em I Cr. 12:08-22

I Cr. 12:08 - Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes.
I Cr. 12:14 - Estes, dos filhos de Gade, foram os chefes do exército; o menor valia por cem, e o maior por mil.




© Copyright Wagner Bortoletto - 07/2011

O que é ser nazireu?

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Nazireu (do hebraico nazir נזיר da raiz nazar נזר"consagrado", "separado"), dentro da Torá é o termo que designa uma pessoa que consagra-se a Deus por um tempo determinado. A marca mais comum da separação desta pessoa - que podia ser um homem ou uma mulher - era o uso do cabelo não cortado e a abstinência do consumo de vinho. O nazireu poderia também ser um escravo.
O voto de nazireado (ou nazireato) foi institucionalizado e regulamentado na Torá no Livro de Números 6:1-21. Em virtude desta consagração, o nazireu devia abster-se de tomar certos alimentos e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres. Estas exigências particulares parecem traduzir os seguintes princípios: manter-se mentalmente são ("abster-se de vinho e de bebida fermentada") e em sujeição a Deus (simbolizado pelo não cortar o cabelo) e manter-se cerimonialmente puro (não tocar em cadáveres).
No caso do contato com cadáveres os dias de voto tomados seriam considerados inválidos e o voto teria que ser retomado. Porém, antes de retomar o voto, o nazireu passava por uma semana completa de purificação, no termo da qual raspava o cabelo (Números 6:9).
Sansão (Juízes 13:4-7, 16, 17) e Samuel (I Samuel 1:11) eram nazireus desde o nascimento. Em virtude desta consagração, tanto a mãe, durante a gravidez, como o futuro nazireu deviam abster-se de certos alimentos e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres. Após a conclusão do seu voto, o nazireu realizava o ritual de purificação e fazia três oferendas no Santuário. Um voto dito "à semelhança de Sansão" era um voto para toda a vida.


Nazireus no cristianismo


João Baptista teria sido também um Nazireu embora o Novo Testamento nunca se refira a ele usando diretamente este termo. O seu estatuto de Nazireu deduz-se devido ao seu estilo de vida ascético; em Lucas 1:15 o anjo informa a Zacarias, pai de João, que a sua mulher dará à luz um filho que "não beberá vinho nem bebida alcoólica".
O apóstolo Paulo, junto com outros cristãos, fez também um voto temporário de Nazireato. (Atos 18:18; 21:23-26).
Este tipo de consagração é considerado pelos teólogos católicos como modelo precursor do monasticismo cristão. Já outras denominações cristãs, encaram-no como precursor do ministério religioso por tempo integral........


 

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