As provas do Êxodo

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A historia do Êxodo está no âmago do Cristianismo, Judaísmo e do Islamismo. Por milhares de anos os fiéis a trataram como um fato histórico. Mas nas ultimas décadas os estudiosos a tem chamado de “conto de fadas”.
Mas nesta matéria nos empenhamos a responder a uma pergunta de três mil anos.
O Êxodo é fato ou ficção?
É importante lembrar que a Bíblia não precisa da ciência para ser comprovada, nem tão pouco nossa fé está firmada em fatos que vemos ou podemos reproduzir em um laboratório qualquer, se esperarmos conhecer a Deus através de coisas que podemos provar cientificamente nunca o faremos, pois Deus se revela de forma espiritual. O mesmo ocorre quando tentamos trazer os fatos narrados na Bíblia para dentro do nosso raciocínio lógico, simplesmente percebemos que estes fatos não se encaixam com nossa realidade, justamente por que são ações divinas e não humanas.
Alguém consegue explicar fogo e gelo descendo do céu ao mesmo tempo? Podemos do ponto de vista lógico entender um rio imenso como o Nilo se transformando em sangue repentinamente apenas pelo toque de um cajado? Ou mesmo aceitar que o Mar se abriu para que um povo passasse tranquilamente a pés enxutos?
Mesmo tendo infinitas provas de que fatos como estes ocorreram exatamente como estão escritos ainda é necessário fé para aceita-los como obras das mãos de um Deus vivo e não só fenômenos da natureza.
Mas para aqueles que ainda questionam, ou querem provar que a Bíblia é apenas um conto de fadas, levantamos aqui provas consistentes da veracidade da mesma.
Alguns até tentam explicar os fatos ocorridos durante o Êxodo do povo de Israel do Egito.
Há cientistas que afirmam que foi tudo uma serie de coincidências, que os homens da época interpretavam o que não podiam entender como uma ação de um ser superior, mas não devemos subestimar estes povos antigos, pois muito da sua herança cultural ainda permanece para nós como um grande enigma, como as pirâmides e zigurates.
Queremos lembrar ao leitor que muitos cientistas apresentam suposições e probabilidades do que teria acontecido e muitos afirmam categoricamente que tais fatos nem ao menos chegaram a acontecer, mas é preferível crer em provas do que em suposições.
O jornal Discovery Times publicou em março de 2000, uma matéria que levantou vários debates no cenário arqueológico mundial, pena que tais artigos não cheguem a ser notificados pela mídia brasileira.
Trata-se mais uma vez das descobertas do arqueólogo Ronald Wyatt. Arqueólogo amador, contestado, criticado e perseguido por muitos, mas homem de muita estima de autoridades no oriente, pois nenhum arqueólogo ocidental parece ter conseguido espaço para explorar aquela região, tal como fez o Sr. Wyatt. O jornal Discovery Times reportou os achados que incluem vários artefatos antigos como restos de carruagens, rodas e até ossos humanos. Também foram encontrados novos sítios arqueológicos com inscrições antigas datadas da época de Moisés e rotas de peregrinação do povo de Israel.
Provas realmente impossíveis de serem invalidadas.
Antes de relatarmos as descobertas do Sr. Ron Wyatt, é importante salientar que ultimamente muitas provas da passagem do povo Hebreu pelo Egito tem surgido e muitas narrativas dos acontecimentos descritos outrora somente na Bíblia tem sido considerados como verdadeiros, devido ao aparecimento destas provas encontradas em escritos de outras culturas.
As narrativas do êxodo do povo Hebreu, eram interpretadas por muitos arqueólogos como sendo apenas uma lenda inventada durante o exílio deste povo na Babilônia.
Segundo alguns historiadores do nosso tempo a historia dos Hebreus é bem mais nova do que se presume e personagens como Moisés, José, e até mesmo o grande rei Davi, foram apenas uma invenção moral para manter o povo Hebreu com sua estima mais elevada durante os anos de cativeiro e escravidão na Babilônia.
No entanto existem provas que contrariam tais visões pois foram descobertas referencias históricas sobre a escravidão dos Hebreus, sua fuga do Egito e também as dez pragas que ocorreram nesta época.
Em 1947 o arqueólogo Henri Chavrier achou parte de um monumento, ou Estela quebrado, datado da época do faraó Ahmose por volta do ano de 1500 antes da era comum. Por incrível que possa parecer o monumento estava coberto de inscrições hieroglíficas que espelham a narrativa bíblica.
Ela relata uma grande catástrofe ocorrida no Egito, envolvendo chuvas trovões e relâmpagos. Este tipo de tempestades são muito raras no nordeste da África pois é uma região muito seca. Isso é um fator muito interessante pois a narrativa bíblica sobre as pragas do Egito também enfatiza fatores climáticos e agora encontramos este artefato da mesma época narrando um acontecimento tão similar.

 
A Estela de Ahmose menciona tempestade. A Bíblia também fala sobre tempestades no tempo das dez pragas.
A Estela menciona que o Egito foi envolto por uma repentina e terrível escuridão. A Bíblia menciona exatamente a mesma coisa.
Mas um dos detalhes mais importantes é o fato da Estela afirmar algo muito peculiar. Esta descrito que embora os egípcios adorassem vários deuses a escuridão e a tempestade se deram quando "Deus", no singular, manifestou seu poder.
A Estela de Ahmose trouxe a lume uma teoria interessante a respeito do tempo do Êxodo e dos personagens envolvidos neste acontecimento.
A Bíblia não menciona o nome do faraó do tempo de Moisés. Mas se levarmos em consideração o que está escrito na Estela podemos concluir obviamente que este homem não poderia ser outro senão o próprio faraó Ahmose.
São muitas as probabilidades de o faraó Ahmose ser o faraó da Bíblia:
1 - Ahmose quer dizer "A lua nasceu". É possível que o pai de Ahmose tenha escolhido este nome por ser um jogo de palavras pois em Hebraico Ahamose significa "Irmão de Moisés" é possível também que o pai do faraó tenha se lembrado do príncipe egípcio com que crescera e por isso teria colocado este nome em seu filho.
2 - Na historia o faraó Ahmose é famoso por expulsar um povo estrangeiro do Egito. Por volta de 1550 antes da Era comum o Egito era governado por pessoas que os antigos chamavam de Hicsos. A historia egípcia afirma claramente que os Hicsos que governavam Avaris eram semitas como os israelitas e que partiram em massa em um êxodo conhecido como: "A expulsão dos Hicsos".
3 - A Bíblia conta a história do povo de Israel deixando o Egito e indo para o leste. Na mesma época independente da Biblia nós temos a historia dos Hicsos sendo expulsos do Egito. É possível que estas historias estejam descrevendo um mesmo fato só que de pontos de vista diferentes.
4 - A maioria dos peritos data o Êxodo em 1270 antes da Era comum durante o reinado de Ramsés II. Mas hoje alguns estão abandonando esta idéia pois a Bíblia nos da informações que podem situar o Êxodo no 480° ano antes do reinado de Salomão, no meio do século 15 antes da Era comum. Isso colocaria os acontecimentos do Êxodo para 1.470 anos antes da Era comum a menos de 100 anos da data tradicional da expulsão dos Hicsos. Perto demais para ser coincidência
Sabemos pela Bíblia que os Israelitas chegaram ao Egito cerca de 200 anos antes do Êxodo.
No hebraico original a Bíblia chama os Israelitas de "Povo de Deus" ou "Amo Israel" e se o Êxodo realmente aconteceu devem haver provas da chegada deste "Amo Israel" no Egito por volta de 1.700 antes da Era comum
A 400 km ao sul de Avaris, fica a tumba de Beni Hassan ela data de 1.700 antes da era comum e há nela pinturas nas paredes perfeitamente preservadas que registram uma migração antiga para o Egito da região atual de Israel.
Como na Bíblia ela envolve semitas barbudos sobre mulas levando famílias e rebanhos para o Egito. Como os Israelitas bíblicos eles usavam túnicas coloridas. A inscrição hieroglífica nas paredes chama este povo de "Amu" ou "O povo de Deus"
Os Israelitas teriam vindo ao Egito a pedido de José que alcançara um dos mais altos cargos no governo daquela terra.
José era conhecido como filho de "Yakov" ou seja Jacó. E ele se tornou tão poderoso que usava no dedo o selo da autoridade real.
Varias escavações arqueológicas foram feitas em Avaris á procura de indícios da presença de Israelitas e mesmo de José no Egito e por incrível que pareça o selo real foi encontrado precisamente no local mais provável.
Foram achado não só um, mais sim nove selos de autoridade real, que teriam pertencido a família ou a oficiais da corte de José. Nos selos estão escritos os nomes "Yakov pai de José" que não são nem de longe nomes Egípcios mais sim nomes bíblicos da tradição judaica. Foi a única vez na história que nomes hebraicos apareceram em selos egípcios. Isso valida a narrativa bíblica e liga Avaris á Bíblia
A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) Uma outra figura egípcia mostra inscrições sobre o trabalho escravo no Egito (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como esta escrito na Bíblia em Êxodo 5.6-19.
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
Papiro de Ipuwer
Êxodo de Moisés
2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.
2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.
2.10 Certamente, o rio está ensangüentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.
3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.
7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.
7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes porque são repetidos pelas pessoas.
8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.
10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;
1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;
6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.
5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.
9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...
9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen [pântanos do Delta do Nilo] onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.
9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.
10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.


5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....
9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.
9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.
9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.
9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
9.11 ... não amanheceu...
10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.
6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;
2.13 Certamente, as pessoas reduziram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em todo lugar.
3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.
12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turquesa, coralina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...
12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.
Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)
13.19 Moisés levou consigo os ossos de José...
Existe também uma descoberta realmente considerável da passagem do povo Hebreu pelo Egito que é conhecida como "o vale das inscrições" (Wadi Mukattab) localizado na Península do Sinai. contendo inscrições feitas por hebreus que descrevem com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em Hebraico antigo e apesar de não se saber quem as tenha feito pode se afirmar com certeza se tratar de um acontecimento ocorrido no tempo do êxodo devido a forma de escrita que foi usada e também a detalhes descritos. Existem hieróglifos egípcios mencionando as minas de turquesa da região de Serabit El Khadim e inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.
A passagem do povo Hebreu pelo Egito também é fundamentada pelas descobertas feitas na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).
Alguns famosos e conceituados historiadores da antiguidade também relataram a passagem dos hebreus pelo Egito:
Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.
As descobertas de Ronald Wyatt
Em 1984, R. Wyatt, fotografou e filmou as regiões de Midiã na Arábia, levantando provas e evidências da verdadeira rota dos hebreus. Muitos documentos e até mesmo nossas bíblias modernas trazem mapas apontando uma outra rota possível para os reais itinerários do povo de Israel, contudo carecem de comprovação arqueológica
Mesmo sem haverem provas concretas algumas regiões no Egito foram tradicionalmente aceitas por judeus e cristãos como sendo a rota do Êxodo. Um Monastério foi construído pelo Imperador Justiniano em 527 DC que determinou a localização do Monte Sinai. Anteriormente já havia sido construída uma igreja neste local pela mãe do Imperador Constantino.
Mas esse pequeno vale não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus com seus animais e objetos. Em Êxodo 3.12, o verdadeiro monte fica em Midiã na Arábia, onde Moisés pastoreava para seu sogro. Região que foi primordialmente alvo das pesquisas do Sr. R. Wyatt e sua equipe.
A Rota comprovada por Wyatt.
O que anteriormente se presumia era que a travessia do povo no Mar Vermelho teria ocorrido no Mar de Juncos (Lagos Amargos) onde hoje é o conhecido Canal de Suez. Mas o local onde podem ser obtidos mais indícios da travessia é a praia de Nuweiba no Golfo de Áqaba, a única praia no Mar Vermelho suficientemente grande para a quantidade dos hebreus do Êxodo (cerca de 2 milhões). Para alcançar essa praia o povo teria caminhado mais de 300km sem fazer pausas e com alimento apenas para 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A baixo vista aérea da praia (cidade de Nuweiba).

Uma base forte para também se acreditar que a travessia foi realizada neste local é o fato de ter sido detectado através de mapeamento topográfico a existência de um platô de 100 mts de profundidade e 900 mts de largura com rochas agrupadas em linhas nas bordas formando uma espécie de ponte que se estende por aproximadamente 18 km da costa egípcia até a costa árabe. o que teria levado em torno de seis horas para o povo ter percorrido esta distancia.
Há também um provável local onde os egípcios avistaram o povo hebreu às margens do Mar Vermelho (Êxodo 14.9-10).
Esta passagem é o único meio de chegar até a praia.
Alem das teorias do Sr. R. Wyatt. já demonstrarem ter uma maior consistência do que as que antes foram estabelecidas por outros pesquisadores. O que vem a validar mais fortemente as suas idéias é o fato de que duas colunas idênticas foram encontradas às margens do Mar Vermelho. Ambas trazendo inscrições antigas em hebraico.
A primeira coluna foi encontrada no lado egípcio (Nuweiba) em 1978 com inscrições em hebraico ilegíveis pela erosão.
Em 1984 no lado árabe (Midiã), foi encontrada a segunda coluna tem a mesma inscrição da primeira, é legível as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Yahuh significando o milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e que foi erigida por Salomão, em honra a Yahuh. Há uma referência em Isaías 19.19 que pode estar se referindo a coluna do lado egípcio.

Tendo em vista todas estas descobertas os arqueólogos agora estavam convencidos que a travessia do Mar Vermelho teria ocorrido exatamente neste local devido ao numero grandioso de probabilidades, e o fato de existirem estas duas colunas de um lado a outro do mar traçando assim uma linha reta.
As colunas teriam sido erigidas pelo rei Salomão que em sua época possuía o controle dos mares e tinha autoridade nestas regiões. Mas ainda faltavam provas mais conclusivas que pudessem dar as narrativas bíblicas a veracidade que necessitavam, para provar aos incrédulos que tudo ocorrera da forma que a Bíblia descreveu.
Que a Bíblia tinha razão em afirmar que o povo Hebreu foi escravo no Egito, isso hoje é um fato. Que as pragas teriam ocorrido, disso também encontramos bases. Mas e quanto a abertura do Mar Vermelho?
Era exatamente esta a pergunta que Ron queria responder. Então tendo por base as duas colunas traçou-se uma rota de mergulho que esperava-se que revelaria indícios de uma travessia de uma grande multidão naquele local. E também teriam que ser encontradas provas de que pessoas teriam sido mortas quando o mar se fechou.
Curiosamente foi exatamente isso que os mergulhadores encontraram. Indícios mais do que suficiente para comprovarem que os textos bíblicos eram exatos. Em profundidades de mergulho até 60m, a partir de 1978 feitos por Wyatt, foram encontrados artefatos, como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos.
O material encontrado estava incrustado nos corais que haviam crescido com o passar dos anos, no entanto foram usados detectores de metais e foi possível perceber que além do que foi trazido a superfície ainda havia muitos objetos fossilizados nos corais, provavelmente pedaços de carruagens egípcias.
Pode-se notar várias costelas humanas fossilizadas nos corais formando um emaranhado de ossos.
Emaranhado de costelas e ossos humanos nos corais
Eixos de carruagens. Detectores de metal indicaram presença forte de minerais de ferro.
Rodas fossilizadas nos corais. devido as rodas serem folheadas de metal não foram consumidas facilmente embora bastante desgastadas ainda mostra o formato que tinham.
Tambem foram encontradas rodas recobertas de materiais nobres como ouro e prata. Estas estavam em melhor estado de concervção devido a maior resistência destes metais nobres. Provavelmente tenham pertencido as carruagens dos oficiais escolhido de Faraó, provavelmente capitães.
Retirando os corais de uma das rodas nota-se a ausência de um dos raios. A Bíblia menciona que os carros de Faraó quebravam quando os soldados perseguiam o povo Hebreu, pois Deus fazia isso para que não os pudessem alcançar. As rodas são semelhante às usadas na época da 18a dinastia (1540-1515 AC).
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar



Quanto mais são feitas pesquisas sobre os relatos bíblicos, mais provas vão surgindo que revelam a veracidade deste livro maravilhoso.
Não existe livro tão perfeito como a Bíblia. Simplesmente não é possível invalidar suas palavras.
Isso ocorre porque os seus escritores inspirados por Deus se preocuparam em escrever apenas o que lhes era mandado.
Não há na Bíblia manipulação em palavras. Os escritores não estão preocupados em emocionar, ou transmitir uma atmosfera. Pelo contrario, muitos deles simplesmente se prendiam em apenas documentar de forma inexpressiva os fatos que ocorriam em suas épocas.
Agora que já vimos que os fatos referentes a abertura do Mar Vermelho não são apenas uma fábula como afirmam muitos eruditos do nosso tempo, e acreditamos já ter provado na matéria anterior com uma grande quantidade de provas históricas de que os personagens bíblicos envolvidos não são somente obras de uma ficção, e que os fósseis humanos encontrados no Mar Vermelho podem ser a prova da famosa abertura do Mar por Moisés. Gostaríamos de apresentar também mais provas referentes aos acontecimentos bíblicos que ocorreram depois da passagem do Mar Vermelho.
Após Deus ter arrancado com mão forte o seu povo da escravidão no Egito, e ter afligido aquela terra com pragas e sinais incríveis nunca antes vistos, o povo de Israel começou a sua caminhada a terra prometida, terra que Deus havia prometido a Abraão. Essa caminhada durou quarenta anos e o povo viveu momentos marcantes em sua historia.
Durante os anos no deserto Deus preparou Israel para ser seu povo. Batalhas aconteceram onde a fé de muitos era provada. Traidores se revelaram e muitos desafios tiveram que ser vencidos.
No entanto começava ali o nascimento de uma tradição que se perpetua até hoje. Tradições como:
Os dez mandamentos e a Lei de Deus.
O Tabernáculo, modelo de local de adoração dado por Deus.
A arca da Aliança, símbolo do antigo pacto entre Deus e os homens.
Leis de Sacrifícios de animais foram estabelecidas com mais firmeza para aplacar a ira de Deus pelo pecado do seu povo.
Mas seriam estas coisas realmente verdade?
Teriam realmente ocorrido tais eventos?
Muitos estudiosos afirmam também serem estes acontecimentos apenas um reflexo moral e não acontecimentos realmente verdadeiros. Afirmam serem apenas uma simbologia que nunca teria acontecido realmente.
No entanto os registros históricos e arqueológicos não apóiam estas teorias.
Gostaríamos de documentar agora provas arqueológicas de que não só a travessia do Mar foi uma historia real, mais também o que aconteceu depois disso.
Depois que Moisés fez os Israelitas partirem do Mar Vermelho e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Êxodo 15.22). Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas (Êxodo 15.22).
Bem proximo do Mar Vermelho arqueologos encontraram fontes antigas que continham aguas muito amargas que não podiam ser bebidas. Isto comprovaria que as narrativas depois da travessia do Mar também podem ser perfeitamente reais.
Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local.
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.
Os textos bíblicos também declaram que em um dado momento no deserto quando o povo estava próximo ao monte Horebe, o povo murmurou a Moises por que tinha sede e Moisés pegando seu cajado feriu um rocha e ela verteu água, e ali se formou uma fonte.
Foi encontrada por arqueologos uma rocha exatamente nestas proximidades onde pode-se comprovar que durante muitos anos uma fonte brotou dela, pois haviam claros sinais de erosão por água e um pequeno vale formado por escoamente de aguas.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas... (Êxodo 17.6)

Neste mesmo local ocorreu a guerra contra os Amalequitas. Após a vitória Moisés construiu um altar em agradecimento ao Senhor e chamou o lugar de "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira).
Curiosamente como de costume se pode comprovar este fato pois arqueólogos encontraram um altar de pedras neste lugar. Provável local onde Jetro ofereceu holocausto e sacrifício (Êxodo 18.12).
Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. (Êxodo 17.8)
Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).
O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.
A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba). Como mencionamos antes este monte possui todas as evidências necessárias para ser o local descrito na Bíblia devido as descobertas arqueológicas no local.
Mas o que podemos encontrar de mais espantoso nesta região no que diz respeito aos relatos bíblicos nesta parte deste sitio arqueológico, hoje reconhecido pelos árabes como patrimônio da humanidade, listaremos a baixo:
Altar do Bezerro de Ouro feito por Arão (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte a cerca de 1500m de Horebe. Reconhecido pelas autoridades Árabes como tesouro arqueológico protegido hoje por guardes e cercado por uma proteção.
Muitos desenhos (petróglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Os Israelitas da época eram totalmente aprofundados na cultura egípcia, podendo perfeitamente desenhar como de costume no Egito, Aqui estão alguns deles:
Também pôde ser encontrado restos de 12 colunas e um altar (Êxodo 24.4). Que foram recolhidas partes das pedras e levadas pelo governo árabe para uma mesquita na cidade de Hagl, assim que tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Pois Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.
Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.
No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), esposa do rei israelense Acabe.
Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos na integra (recortes dos jornais).
As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios no fundo do mar, o pico do monte carbonizado e as outras evidências de inestimável valor, tornam a descoberta de Ronald Wyatt incontestáveis.

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