A historia do Êxodo está no âmago do Cristianismo, Judaísmo e do Islamismo. Por milhares de anos os fiéis a trataram como um fato histórico. Mas nas ultimas décadas os estudiosos a tem chamado de “conto de fadas”.
Mas nesta matéria nos empenhamos a responder a uma pergunta de três mil anos.
O Êxodo é fato ou ficção?
É importante lembrar que a Bíblia não precisa da ciência para ser comprovada, nem tão pouco nossa fé está firmada em fatos que vemos ou podemos reproduzir em um laboratório qualquer, se esperarmos conhecer a Deus através de coisas que podemos provar cientificamente nunca o faremos, pois Deus se revela de forma espiritual. O mesmo ocorre quando tentamos trazer os fatos narrados na Bíblia para dentro do nosso raciocínio lógico, simplesmente percebemos que estes fatos não se encaixam com nossa realidade, justamente por que são ações divinas e não humanas.
Alguém consegue explicar fogo e gelo descendo do céu ao mesmo tempo? Podemos do ponto de vista lógico entender um rio imenso como o Nilo se transformando em sangue repentinamente apenas pelo toque de um cajado? Ou mesmo aceitar que o Mar se abriu para que um povo passasse tranquilamente a pés enxutos?
Mesmo tendo infinitas provas de que fatos como estes ocorreram exatamente como estão escritos ainda é necessário fé para aceita-los como obras das mãos de um Deus vivo e não só fenômenos da natureza.
Mas para aqueles que ainda questionam, ou querem provar que a Bíblia é apenas um conto de fadas, levantamos aqui provas consistentes da veracidade da mesma.
Alguns até tentam explicar os fatos ocorridos durante o Êxodo do povo de Israel do Egito.
Há cientistas que afirmam que foi tudo uma serie de coincidências, que os homens da época interpretavam o que não podiam entender como uma ação de um ser superior, mas não devemos subestimar estes povos antigos, pois muito da sua herança cultural ainda permanece para nós como um grande enigma, como as pirâmides e zigurates.
Queremos lembrar ao leitor que muitos cientistas apresentam suposições e probabilidades do que teria acontecido e muitos afirmam categoricamente que tais fatos nem ao menos chegaram a acontecer, mas é preferível crer em provas do que em suposições.
O jornal Discovery Times publicou em março de 2000, uma matéria que levantou vários debates no cenário arqueológico mundial, pena que tais artigos não cheguem a ser notificados pela mídia brasileira.
Trata-se mais uma vez das descobertas do arqueólogo Ronald Wyatt. Arqueólogo amador, contestado, criticado e perseguido por muitos, mas homem de muita estima de autoridades no oriente, pois nenhum arqueólogo ocidental parece ter conseguido espaço para explorar aquela região, tal como fez o Sr. Wyatt. O jornal Discovery Times reportou os achados que incluem vários artefatos antigos como restos de carruagens, rodas e até ossos humanos. Também foram encontrados novos sítios arqueológicos com inscrições antigas datadas da época de Moisés e rotas de peregrinação do povo de Israel.
Provas realmente impossíveis de serem invalidadas.
Antes de relatarmos as descobertas do Sr. Ron Wyatt, é importante salientar que ultimamente muitas provas da passagem do povo Hebreu pelo Egito tem surgido e muitas narrativas dos acontecimentos descritos outrora somente na Bíblia tem sido considerados como verdadeiros, devido ao aparecimento destas provas encontradas em escritos de outras culturas.
As narrativas do êxodo do povo Hebreu, eram interpretadas por muitos arqueólogos como sendo apenas uma lenda inventada durante o exílio deste povo na Babilônia.
Segundo alguns historiadores do nosso tempo a historia dos Hebreus é bem mais nova do que se presume e personagens como Moisés, José, e até mesmo o grande rei Davi, foram apenas uma invenção moral para manter o povo Hebreu com sua estima mais elevada durante os anos de cativeiro e escravidão na Babilônia.
No entanto existem provas que contrariam tais visões pois foram descobertas referencias históricas sobre a escravidão dos Hebreus, sua fuga do Egito e também as dez pragas que ocorreram nesta época.
Em 1947 o arqueólogo Henri Chavrier achou parte de um monumento, ou Estela quebrado, datado da época do faraó Ahmose por volta do ano de 1500 antes da era comum. Por incrível que possa parecer o monumento estava coberto de inscrições hieroglíficas que espelham a narrativa bíblica.
Ela relata uma grande catástrofe ocorrida no Egito, envolvendo chuvas trovões e relâmpagos. Este tipo de tempestades são muito raras no nordeste da África pois é uma região muito seca. Isso é um fator muito interessante pois a narrativa bíblica sobre as pragas do Egito também enfatiza fatores climáticos e agora encontramos este artefato da mesma época narrando um acontecimento tão similar.